sexta-feira, 27 de maio de 2011

Aprendendo Alemão

Sabe que esses dias estava pensando sobre toda essa experiência que está acontecendo em minha vida e me dei conta de que eu nunca  tinha imaginado vir morar na Alemanha e muito menos aprender alemão.

Apesar de vir de Blumenau (uma cidade tipicamente alemã), onde temos a Oktoberfest - a maior festa alemã das Américas, as pessoas com mais idade falarem a língua, comida e bebida típicas e terem placas de informação em alemão, confesso que esse "som" nunca soou muito bem aos meus ouvidos. Mas...como dizem....nunca diga nunca.



Não é uma língua fácil de se aprender, porque o som das palavras tem uma entonação muito forte e deve ser pronunciado com muita clareza.  Algumas palavras são parecidas em inglês, mas não achei até agora, que quem já sabe o inglês aprende fácil o alemão, acho que é um mito isso.
Já informo de antemão que o que escrevei no blog à respeito disso não significa que seja uma regra e sim parte da minha experiência, ok?!

Estou me sentindo uma criança no jardim de infância, aprendendo os números, o alfabeto, como construir frases e assim por diante, estou adorando e meu cérebro tem me agradecido todos os dias por estar tendo esse novo desafio. Por isso ai vão algumas das palavras que escuto todos os dias:

-Hallo = Olá
-Guten Morgen = Bom dia (pela manhã)
-Guten Tag = Bom dia (durante o dia)
-Guten Abend = Boa noite
-Wie geht's? = Como vai?
-Danke = Obrigada
-Bitte schon = de nada
-Bitte = Por favor
-Schönes Wochenende = Bom final de semana

Divertido não?! Aos poucos, conforme for escrevendo, coloco mais palavras e frases.
Essa semana confirmei meu curso de alemão, agora sim, quero sair daqui com pelo menos o sotaque correto ao pronunciar as sentenças.

Depois de pesquisar na internet ainda no Brasil, selecionei algumas escolas por localização e custo, visitei 02 escolas e optei pela segunda visitada. Já no dia em que cheguei me colocaram na sala para ver uma aula demonstrativa e me deparei com uma professora extremamente simpática e 05 nacionalidades diferentes ao meu redor e por sorte nenhum outro brasileiro (senão falamos muito em português). Fiquei super entusiasmada...Turquia, India, França, Vietnã, Trinidad e Tobago. Caramba que troca de cultura...que experiência ótima. Hoje por sinal, as meninas estavam todas interessadas em saber o que eu fazia, como era no Brasil, se tinha namorado, quantos anos eu tinha...muito receptivas, vale dizer que o curso já tinha começado à 03 semanas e o grupo estava formado.

Hoje foi meu 2º dia de aula e já tive que fazer um teste, ehehehehe...vamos ver como me saí.
A escola fica em Hannover, próximo a estação central de trem (Haupbahnholf em alemão) e terei aulas 05 dias por semana, das 09:00 às 12:15.

Fico por aqui, esse final de semana (wochenende) pretendo estudar um pouco mais, mesmo porque já tenho tarefa para fazer (ahahaha....quanto tempo não tinha tarefa de casa).

SCHÖNES WOCHENENDE à todos!!!
Tschüss

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Hildesheim "minha casa"

Bom, estou aqui exatamente 01 semana...depois da minha aventura de praticamente 24hr de viagem, entre vôos, espera em aeroporto, trens...etc, vem a segunda parte, entrar no ritmo.
São 05 horas de diferença a mais e claro que na primeira "noite" dormi umas 12hrs...eheheheh.

Agora que estou me acostumando com tudo. Alimentação é muito parecida com a nossa, saborosa e saudável...só fica mesmo faltando aquele churrasco, arroz e feijão...ahahha...o resto é tudo uma delícia.

Nesse primeiro momento estou morando em Hildesheim (30km de Hannover), uma cidade linda, limpa e organizada. Por muitos momentos me senti num lugar familiar, já conhecido, sabe?!

Hildesheim foi fundada como sede episcopal católica em 815. Na Segunda Guerra Mundial, a cidade foi o alvo de oito ataques aéreos. O centro foi destruído durante o ataque do 22 de março de 1945, 28% das construções da cidade foram destruídas e 44% danificadas. Então eu fiquei impressionada com as contruções que datam 1615 e até antes, simplesmente inteiras e lindas...me dando a oportunidade de apreciá-las. As pessoas andam muito de bicicleta, a utilizam como meio de transporte. Claro que aqui é super organizado, tem ciclovia por tudo e as pessoas respeitam...to pensando seriamente em comprar uma "magrela".

Abaixo selecionei algumas fotos da cidade para que vocês conheçam um pouco mais.














Chegando na Alemanha

Depois de um período ausente do blog, eis que retorno, cheia de novidades e nem sei direito por onde começar. Bom, vamos começar do começo então.
Surgiu a oportunidade de ficar um tempo fora do Brasil, na Alemanha...então aqui estou agora, nesse exato momento e o melhor de tudo é de onde que eu estou atualizando o blog, de um parque lindo, com um lago enorme e várias pessoas sentadas ao sol, correndo, caminhando ou andando de bike.

Minha chegada na Alemanha foi um pouco exaustiva, mas você deve saber que cruzar o Atlântico não é tão rápido e confortável assim, ainda mais em classe econômica. Há vôos diretos do Brasil com a TAM e com a Lufthansa e também cias. aéreas que fazem escala em outros países, como Air France, TAP, Iberia, Alitalia, Swiss, entre outras.

Por opção preferi vir de TAM direto de Guarulhos até Frankfurt, são aproximadamente 12hr de vôo - outra vantagem é que o meu check-in já foi todo feito em Florianópolis e só retirei minha bagagem em Frankfurt.
Porém meu destino final era Hildesheim, a 30km de Hannover. Preferi comprar passe de trem de Frankfurt até Hildesheim, nos meus cálculos se tornava mais barato do que pegar um vôo até Hannover e depois mais um trem até Hildesheim, então assim foi....

-Florianópolis/Guarulhos - TAM - 01hr de vôo
-Guarulhos/Frankfurt - TAM - 12hr de vôo
-Frankfurt/Hannover - Trem ICE - 02:30hr
-Hannover/Hildesheim - Trem regional - 30min

Uma dica para quem quer visitar a Alemanha, faça seu cadastro no site da Deutsch Bahn - http://www.bahn.de/p/view/index.shtml, assim você pode planejar sua viagem do Brasil e já comprar os bilhetes pela internet, pagar com cartão e imprimir sua passagem. Claro que aqui na Alemanha o sistema é perfeito e você também pode comprar nas máquinas que existem nas estações, porém terá que pagar em moeda e em EURO.

Bom, a aventura começa quando eu cheguei no Aeroporto de Frankfurt, ENORME por sinal.
Passei pela imigração tranquilo, (brasileiros tem permanência permitida na Europa por 90 dias, sem visto). Você deve ter em mãos sua passagem de ida e volta e passaporte (esses 02 são essenciais)...eles podem pedir também para você comprovar que terá recursos para se manter (como moeda local e cartões de crédito) e também seguro de viagem e voucher de hotéis.

Até eu encontrar o local de retirada de bagagem já tinha ida e voltado 02x o mesmo trecho (srsrsrs)...até que achei a escada rolante e minha mala estava lá...UFA. Depois disso tive que encontrar a estação de trem que era no próprío aeroporto, tive que pedir informações e as pessoas foram cordiais e falaram em inglês, sem maiores problemas, depois de 20min estava na estação e na plataforma de onde saia o trem, porque são váááriass.

Outra dica, se você gosta de aventura, como eu, e prefere viajar de trem, não se esqueça, leve pouca bagagem, pois é totalmente "faça você mesmo"...colocar e tirar a mala é por sua conta e risco (rsrsrs).
Ao entrar no trem estava totalmente perdida, mas é tudo tão organizado que na plataforma tem o painel que confirma destino, número do trem e horário - não tem como errar...e se o trem sai às 16:47...ele sai às 16:47...é pontual. Bom, acomodei minha mala em um canto, pois não tem um compartimento específico, ela vai junto com você e me sentei. O trem, mesmo sendo de alta velocidade e de distância longa, ele não vai direto, ele faz paradas. E nestas paradas mais pessoas entraram e como eu não tinha reservado assento, tive que sair do lugar onde estava 02 vezes, porque outras pessoas já tinham comprado o lugar. Até certo ponto é normal isso acontecer, por isso sempre é bom ficar atento e perguntar se o assento está livre.

Cheguei na estação de Hannover e já fui fazer meu BahnCard, que dá desconto de 25% nas passagens de trem, mas isso só vale a pena se você for ficar um período mais longo na Alemanha e tiver um endereço de entrega...pois demora 02 semanas para chegar, por enquanto estou com um comprovante provisório.

Por último peguei o trem de Hannover até Hildesheim e finalmente cheguei, claro que o "faça você mesmo" continua, coloca mala, tira mala, empurra a mala até o local de hospedagem...ufaaaa...finalmente.

Aqui estou, feliz da vida com essa experiência e irei compartilhar com vocês um pouco disso tudo.

AUF WIEDERSEHEN
TSCHÜSS

sábado, 7 de maio de 2011

Fazendo as pazes com a mala!

Alguns dias atrás comentei que dedicaria um post sobre como arrumar a mala.
Eu ainda tenho uma certa dificuldade quando se trata desse assunto, porque sempre acho que vai faltar roupa na viagem e acabo exagerando. Não será ainda dessa vez exatamente que conseguirei mostrar o que realmente levar na bagagem.
Porém hoje quero compartilhar uma dica que pode ajudar muito na hora em que você se depara com aquele monte de roupas e não consegue fechar a mala.
Estava no mercado e vi aquelas sacolas à vácuo, que você coloca roupas, cobertores ou travesseiros e tira o ar com o aspirador de pó e assim consegue otimizar o espaço em gavetas e armários. Realmente é tentador, dá vontade de levar todos para casa.
Mas ai, encontrei ali no meio essas mesmas sacolas específicas para viagem, afinal de contas quem é que leva um aspirador dentro da mala para poder utilizar estas embalagens???!!! Pensei, será que vale a pena mesmo?! Comprei um para testar.
Confesso que na primeira tentativa fiquei frustrada, mas um tempo depois tentei novamente e não é que deu certo!!!


Depois de separar suas roupas, veja aquelas que ocupam mais espaço, que são mais volumosas.
Foi o que eu fiz, organizei minhas roupas e comecei o processo. Leia bem as instruções do fabricante.

1. Separei parte das roupas, dobrei de uma forma que coubesse na embalagem e obedeci a linha pontilhada, senão o vácuo não irá funcionar.
2. Coloquei com cuidado, pode parecer difícil, mas imagine você se colocando aquele jeans apertado, ele tem que entrar (rsrsrs)!!! Fui ajudando com a mão por dentro da embalagem, até mesmo para que a roupa não ficasse toda amassada.
3. Peguei o zíper e fechei a embalagem.
4. O fabricante diz que você deve ir enrolando a embalagem para que o ar saia, mas foi por isso que fiquei frustrada na primeira vez, além de não conseguir, ficou tudo amassado. Então usei outra técnica, com a parte do tronco, deitei sobre a embalagem e com o peso do meu corpo conseguir tirar o ar, FUNCIONOU!



Além de diminuir o espaço na mala, a embalagem mantém suas roupas limpas e protegidas.


Quando terminar de arrumar a mala, coloco mais fotos para vermos o resultado final com tudo dentro. Claro que ainda faltam algumas peças, como calçados, produtos de higiene, roupas íntima e acessórios, mas que são mais fáceis de se acomodar na mala.
Abaixo o resultado final.


Adorei!! E o melhor de tudo é que pode ser reutilizada.
Nunca mais viajo sem o VAC BAG, assim posso sempre exagerar um pouco mais na quantidade de roupa.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

As maravilhas do nosso mundo

As sete maravilhas do mundo,
também conhecidas como sete maravilhas do Mundo Antigo são uma famosa lista de majestosas obras artísticas e arquitetônicas erguidas durante a Antiguidade Clássica, cuja origem atribui-se a um pequeno poema do poeta grego Antípatro de Sídon. Das sete maravilhas, a única que resiste até hoje praticamente intacta é a Pirâmide de Quéops, construída há quase cinco mil anos.




1. Pirâmide de Quéops
A Pirâmide de Quéops foi construída há mais de 4500 anos, por volta do ano 2550 a.C., e é também chamada de Grande Pirâmide de Gizé ou apenas Grande Pirâmide.

2. Os Jardins Suspensos da Babilônia
Foram construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia - no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços sobrepostos onde foram plantadas árvores e flores. até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento.

3. Estátua de Zeus em Olímpia
Foi construída no século V a.C. por Fídias, em homenagem ao rei dos deuses gregos — Zeus. A estátua, construída em ouro e marfim e decorada com pedras preciosas, possuía 12 metros de altura. Após 800 anos foi levada para Constantinopla (hoje Istambul), onde acredita-se ter sido destruída em 462 d.C. por um terremoto.

4. Templo de Ártemis em Éfeso
Construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atual Turquia, o templo foi construído em 550 a.C.
Mausoléu de Halicarnasso.

5. Mausoléu de Halicarnasso.
Foi o suntuoso túmulo que a rainha Artemísia II de Cária mandou construir sobre os restos mortais de seu irmão e marido, o rei Mausolo, em 353 a.C..

6. Colosso de Rodes
Era uma gigantesca estátua do deus grego Hélios colocada na entrada marítima da ilha grega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos, tendo 30 metros de altura e setenta toneladas de bronze, de modo que qualquer barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um em cada margem do canal que levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que guiava as embarcações à noite.


7. Farol de AlexandriaFoi construído a mando de Ptolomeu I no ano 280 a.C. Era uma torre de mármore situada na ilha de Faros (por isso, "farol"), próxima ao porto de Alexandria, Egito, no alto da qual ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava até 50 km de distância, daí a grande fama e imponência daquele farol.


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As Novas 7 Maravilhas do Mundo foi uma revisão de caráter informal e recreativo da lista original das sete maravilhas, idealizada por uma organização suíça chamada New Open World Corporation (NOWC). A seleção foi feita mundialmente por votos pela internet gratuitos e ligações telefônicas. Ao final do ano de 2005, a lista de monumentos inscritos contava com 200 integrantes e foi reduzida aos 77 mais votados pelo público. Os 21 monumentos finalistas foram escolhidos por um grupo de arquitetos liderados pelo ex-diretor geral da Unesco Federico Mayor, com base nos critérios de beleza, complexidade, valor histórico, relevância cultural e significado arquitétocnico. Porém, as Pirâmides do Egipto foram retiradas da lista de finalistas para receber o título de "Maravilha Honorária", restando apenas 20 finalistas que foram novamente submetidos a votação livre. Os 7 monumentos vencedores foram apresentados publicamente em uma cerimônia realizada no dia 7 de Julho de 2007 no Estádio da Luz, em Lisboa, Portugal.

 


1 .Grande Muralha - China
Uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial.
Embora seja comum a ideia de que se trata de uma única estrutura, na realidade consiste em diversas muralhas, construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois milênios. Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística.

2. Coliseu - Roma, Itália
Originalmente capaz de albergar perto de 50 000 pessoas[1], e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos. Foi construído a leste do Fórum Romano e demorou entre oito a dez anos a ser construído. O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI da nossa era.

3. Chichén Itzá - Yucatán, México
É uma cidade arqueológica. O nome Chichén-Itzá tem raiz maia e significa "pessoas que vivem na beira da água". Estima-se que foi fundada por volta dos anos 435 e 455

4. Taj Mahal - Agra, Índia
É um mausoléu, a obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 20 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no sumptuoso monumento de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal ("A jóia do palácio"). Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna.

5. Ruinas de Petra - Jordania
É um importante enclave arqueológico na Jordânia

6. Cristo Redentor - Rio de Janeiro, Brasil
Está localizado no topo do Morro do Corcovado, a 709 metros acima do nível do mar. Foi inaugurado às 19h 15min do dia 12 de outubro de 1931, depois de cerca de cinco anos de obras

7. Machu Picchu - Cusco, Peru
Em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911.

NÃO É UMA MARAVILHA??!!!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A Viúva e a Champagne

Sabe aquela champagne do rótulo laranja, com um nome francês?! Sim, essa mesma, a desejada Veuve Clicquot...pois então...mais uma vez me fiz a tal pergunta, eu conheço a história dessa bebida? Nãoooo...eu não conheço! Acabo de me apresentar, prazer em bebê-la, OPS, conhecê-la!

Veuve Clicquot Ponsardin é uma casa de champagne em Reims, França, e uma marca de champanhe, facilmente reconhecida pelo distinto rótulo laranja em sua garrafa. Fundada em 1772 por Philippe Clicquot-Muiron, Veuve Clicquot (pronunciado grosso modo vuuv clicô [ponsardan]) desempenhou um importante papel no estabelecimento da champanhe como bebida escolhida pela nobreza e pela rica burguesia europeia. Situada em Reims, Veuve Clicquot faz parte do grupo Louis Vuitton Moët Hennessy de artigos de luxo desde 1987. Veuve Clicquot hoje possui controle da neozelandesa Cloudy Bay Vineyards.



Nicole-Barbe Ponsardin, nascida em 16 de dezembro de 1777, casou-se com François Clicquot, filho de Philippe Clicquot-Muiron, em 10 de junho de 1798. Mas seu marido morreu em 23 de outubro de 1805, deixando-a viúva (veuve em francês) e no controle da companhia. Até aquele momento, a companhia dividia suas atividades entre a produção de champanhe, serviços bancários e comercialização de . Sob comando de Madame Clicquot, a companhia concentrou seu foco inteiramente na produção de champanhe.
Durante as Guerras Napoleônicas, foi bem sucedida exportando sua champanhe (ao Império Russo em 1814, entre outros) e estabelecendo-a nas cortes reais. Na corte brasileira, remessas desta champanhe foram enviadas por encomenda ao imperador Pedro II.
Madame Clicquot morreu em 29 de julho de 1866, deixando uma bem estabelecida marca de champanhe.




À partir de Paris, são aproximadamente 145 km, alugue um carro ou vá de trem. Programe sua viagem e reserve um dia para um tour pelas terras da champagne. De carro são 1hr30min e de trem, uns 45min. Se for de trem pode-se comprar o bilhete pela internet (TGV) ou diretamente na estação (Gare de L'Este), centro de Paris. Cada trecho custa em média EUR 35,00.
Em Reims você poderá visitar a maison Veuve Clicquot Ponsardin, uma enorme cave de 24km, construída em 1910.

As visitas guiadas, podem ser pré-agendadas no site http://www.veuve-clicquot.com/. Verifique os dias e horários de funcionamento antes de ir. De terça à sábado, 01 de abril a 31 de outubro / terça à sexta, 02 de novembro a 30 de março, das 10:00 as 12:30 e das 13:30 às 18:00.

Região famosa pela produção da champagne, pode-se visitar também a Maison Ruinart, Cave Pommery, Taittinger, G.H. Mumm, entre outras.

domingo, 1 de maio de 2011

Curiosidade: Vestida para Casar

    Realmente o vestido de Kate estava elegante e delicado. Desenhado por Sarah Burton, diretora criativa da grife Alexandre McQuenn, teve aplicação de renda e a saia bordados à mão pela Royal School of Needlework (Escola Real de Bordado), manga comprida de renda francesa, saia de tafetá, corset, um longo véu de 2,70m e decote em V. Ela usou uma tiara de diamantes da Cartier apelidada de Halo, emprestada pela rainha Elizabeth II que, originalmente, é da rainha-mãe.
    Já o compararam com o vestido usado por Grace Kelly, no seu casamento em 1956. Se é ou não inspirado no mesmo modelo de 55 anos atrás eu não sei, deixo os comentários aos especialistas. "ACHO CHIC", diria Glória Kalil e concordo plenamente com ela, E PONTO FINAL.


    Mas vocês sabem de onde vem essa tradição da noiva se vestir de branco e carregar um buquê e usar o véu? Então senta, que lá vem história...

     Por muitos anos, ainda perdura a tradição, que é antiga, de a noiva usar o famoso vestido branco e o buquê. O relato mais antigo vem da Antiga Grécia, do mito de Himeneu o deus do casamento, que tinha de estar presente em todos os casamentos porque, se não o fizesse, o matrimônio terminaria em um desastre. O deus era evocado quando a noiva era conduzida para a casa do marido, vestida de branco e com coroa, comuns em cerimônias religiosas. O rosto era coberto com véu (que a protegia da inveja, mau olhado e a cobiça de outros homens) e a jovem carregava uma tocha (símbolo do deus, que também portava uma tocha) até o local da cerimônia.

    Já na Idade Média era comum a noiva fazer o trajeto a pé para a igreja e no caminho recebia flores ou ervas e temperos para trazer felicidade e boa sorte. Ao fim do trajeto ela tinha já formado um buquê e cada um destes presentes tinha um significado referente. As ervas, de proteção (os alhos, por exemplo, eram usados para espantar os maus espíritos) e as flores, símbolos representando os sentimentos da noiva: a hera, símbolo de fidelidade; o lírio, símbolo da pureza; as rosas vermelhas, símbolo do amor; as violetas, símbolo da modéstia; não-te-esqueças-de-mim, símbolo do amor verdadeiro; flores de laranja, fertilidade e alegria ao casal. Todos os votos, ao final da cerimônia, eram concedidos pela noiva a quem conseguisse pegar o buquê lançado às cegas por ela, surgindo o costume de a noiva lançar o buquê.

Vem da mesma época o costume de a noiva estar, durante a cerimônia, ao lado esquerdo do noivo, pois se um dragão aparecesse, o braço direito dele estaria livre para sacar a espada. Por último a tradição do atual vestido de noiva começou depois que a Rainha Victoria da Inglaterra usou em seu casamento com o Príncipe Albert um vestido branco, em 1840.

 A fotografia oficial do casamento da rainha foi publicada em vários meios, fazendo com que as noivas da época também escolhessem vestidos brancos em demonstração de devoção à rainha. A tradição continua até os dias de hoje. Antes da era vitoriana, as noivas costumavam usar vestidos de qualquer cor, exceto preto, que é a cor usada em funerais; e também vermelho que era uma cor ligada às mulheres de programa.